Fonte da imagem - http://www.flickr.com/photos/alapublishing/2996461308/
Resource Description and Access (RDA),
tradução "Descrição de Recursos e Acesso" é um o novo padrão para
descrição de recursos e acesso projetado para o mundo digital. Construído sobre
as bases estabelecidas pelo AACR2, o RDA fornece um conjunto abrangente de
orientações e instruções sobre a descrição de recursos e acesso abrangendo
todos os tipos de conteúdo e mídia. O conteúdo do RDA foi desenvolvido em um
processo colaborativo liderado pela Comissão de Acompanhamento Conjunta. A
proposta do novo padrão é fornecer um abrangente conjunto de diretrizes e
instruções na descrição de recursos e acessos cobrindo todo tipo de conteúdo e
mídia. Os dados criados a partir de sua aplicação deverão ser flexíveis
(funcionar independentemente de formato, meio ou sistema usado para apresentar,
armazenar ou transmitir dados); ter facilidade para integrar os bancos de dados
existentes, particularmente os criados em acordo com o AACR2 e padrões
similares, com o mínimo de ajuste retrospectivo; e satisfazer os requisitos
necessários para apoiar as tarefas do usuário de maneira mais eficiente.
Os inventores do RDA buscam manter um
alinhamento entre o novo padrão e a Declaração Internacional dos Princípios
Internacionais de Catalogação, elaborada em 1961 e revisada entre os anos de
2003 a 2007. No rascunho da Introdução do RDA, divulgado em 17 de novembro de
2008, consta que a Declaração dos Princípios informa as bases de catalogação
usadas em todo o RDA. Uma das principais características do formato é seu alinhamento
com os modelos conceituais para dados bibliográficos (FRBR) e de autoridade
(FRAD). A influência dos modelos conceituais é bastante visível no RDA, tanto
na estrutura do padrão, em que as tarefas do usuário, grupos de entidades e
entidades definidas em tais modelos ditam a organização das diretrizes e
instruções presentes no padrão, quanto no conteúdo das diretrizes e instruções,
que refletem os atributos e relacionamentos das entidades definidas nos modelos
conceituais.
O RDA Toolkit (produto online que permite
que seus usuários interajam com uma coleção de documentos e recursos
relacionados à catalogação, incluindo o RDA e o AACR2) está disponível no
endereço: http://www.rdatoolkit.org/. O Rascunho quase
completo do formato também está disponível no link, através de um arquivo em
pdf. desde novembro de 2008.
Vídeos:
Fontes:
Dóris Régis, Mauricio Pelegrini e Paulo Buffa
Ótimo post! Adorei! Como estou pesquisando o perfil do bibliotecário em ambientes virtuais de aprendizagem esse assunto é extremamente importante! Sou a favor de estudar mais esse padrões, anexá-los de forma mais concreta no currículo dos cursos de biblioteconomia, isso porque o ensino a distância está crescendo cada vez mais, só que as bibliotecas não estão acompanhando...
ResponderExcluirO RDA promete se tornar o novo padrão de catalogação em ritmo acelerado. Sua incorporação dos FRBR dará a possibilidade de relacionar diversos itens em um mesmo catálogo, facilitando enormemente a recuperação da informação e a reunião de itens com alguma semelhança entre si.
ResponderExcluirTambém gostei do post, e concordo com a Stephanie, é super importante essa modificação das bibliotecas com o ensino a distância sendo cada vez mais utilizado pelos estudantes e profissionais, que procuram recursos e acesso voltado para o mundo digital.
ResponderExcluirCreio que a proposta do RDA como novo padrão de descrição de recursos foi extremamente importante para área, pois ele é muito mais abrangente que o Marc e também ajudou a área a visualizar o novo contexto que estamos vivendo com as novas mídias eletrônicas e digitais para armazenamento de informação, que enquanto suporte, necessitam de novos meios de representação que o AACR2 e o Marc podem não representar adequadamente. Assim o RDA acaba abrangendo muito melhor os novos tipos de recursos informacionais, facilitando a representação descritiva e o compartilhamento dos registros por meio da colaboração.
ResponderExcluirCreio que a proposta do RDA como novo padrão de descrição de recursos foi extremamente importante para área, pois ele é muito mais abrangente que o Marc e também ajudou a área a visualizar o novo contexto que estamos vivendo com as novas mídias eletrônicas e digitais para armazenamento de informação, que enquanto suporte, necessitam de novos meios de representação que o AACR2 e o Marc podem não representar adequadamente. Assim o RDA acaba abrangendo muito melhor os novos tipos de recursos informacionais, facilitando a representação descritiva e o compartilhamento dos registros por meio da colaboração.
ResponderExcluirO que é interessante sobre o RDA e que ficou claro através desta postagem, seria o fato dos idealizadores da ferramenta mostrarem que não estavam “reinventando a roda”, mas procuraram desenvolve-la criando um alinhamento com os padrões já existentes de catalogação, deixando a entender que o RDA é de uso próprio do profissional bibliotecário.
ResponderExcluirHenrique