quinta-feira, 12 de abril de 2012

Gestão documental em arquivo jurídico

O arquivo se institui em um dos setores fundamentais de uma organização jurídica, pois, se configura como a base em todas as fases de preparação dos processos jurídicos. Com o avanço das tecnologias de informação, acompanhar os processos, decisões e atualizações legislativas, ficou muito mais fácil. Os aparatos tecnológicos somados à bagagem de conhecimentos dos advogados não dispensam o trabalho do profissional da informação e da unidade de informação quer seja biblioteca ou arquivo que funcionam em determinado escritório de advocacia como fonte local de informação; e o profissional da informação bibliotecário e arquivista? Este profissional é responsável pela mediação no que diz respeito a um apoio nas pesquisas e tratamento das informações: armazenar, preservar e organizar. No entanto, armazenar, organizar, e preservar os documentos não é o bastante. É necessário, que tanto o bibliotecário quanto o arquivista, desenvolvam atividades diretamente ligadas à gestão documental, monitorando desde a entrada dos documentos até a disseminação da informação.

A gestão documental traz para o escritório, além de economia de tempo, uma economia de dinheiro, pois, ao invés do advogado se dedicar à procura de documentos e informações para a pesquisa de um processo (que muitas vezes até foi visto) ele dedica seu tempo para estudar o modo de como chegar a um resultado satisfatório, já que com esse material armazenado e disponível para sua consulta ele o terá de forma ágil e rápida.

LINK PARA ARTIGO COMPLEMENTAR

http://www.documentoseletronicos.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/gt_gestao_arquivistica__pagina_web_corrigido3.pdf

BLOGS RELACIONADOS

http://arquivistajuridico.blogspot.com.br/2012/02/agravos-como-arquivar-estes-recursos-e.html

http://alunadearquivo.blogspot.com.br/

http://arquivosjudiciais.wordpress.com/

Elizabeth e Henrique



4 comentários:

  1. A Gestão Documental em arquivo jurídico é uma área que está em grande expansão, com as novas tecnologias, gerando assim melhores meios de se desenvolver o trabalho e buscar a informação.



    Fórum de discussão: http://sinarquivo.ning.com/forum/topics/o-arquivista-e-seu-papel-na

    Artigo Complementar:
    http://www.aag.org.br/anaisxvcba/conteudo/resumos/mesa_redonda2/andreporto.pdf

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  2. Há uma tendência no setor privado corporativo a digitalizar documentos a fim de obter mais espaço físico e uma recuperação mais rápida de informação _ diferente do setor público que invariavelmente não dispõe de verba para custear um processo como esse.

    No entanto, muito se tem discutido sobre instrumentos de padronização e normalização, com o intuito de obter mais crebilidade e confiabilidade na conservação e organização de documentos digitais. Imagino que para Arquivos Jurídicos que possuem critérios documentalistas próprios observar essas mudanças é um diferencial no poder de decisção e ação para processos jurídicos.

    Haja vista que digitalizar documentos não substitui uma gestão documental efetiva; pois documentos digitais são mais suscetíveis a adulteração, perda ou destruição. Abaixo segue um link com anais da Conference on Technology, Culture and Memory no qual se discutiu estratégias para preservação e acesso a documentos eletrônicos e digitais.

    http://www.liber.ufpe.br/ctcm/anais/

    Jucilene Lopes

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  3. Patrícia Moreira de Lima

    Tendo em vista a rapidez para poder liquidar um processo, a presença de um biblitoecário nos dias de hoje é quase indispensável para a organização dos arquivos jurídicos extistentes, para tanto este bibliotecário precisa estar alinhado com os objetivos do escrítório. Procurando organizar estes documentos prioritariamente pelas areas do direito e depois pela forma com que estes advogados irão procurar aqueles processos ou documentos.
    Para não fazer uma indexação desta documentação de forma errônea seria adequado que o Biblitoecário tivesse um pouco de conhecimento em vocabulário juridico.
    O link abaixo, auxilia os profissionais deste meio a entenderem a linguagem técnica do judiciário:
    http://www.tjdft.jus.br/info/voc_entjud.asp

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  4. Na área jurídica, a informação é essencial, é produto de competitividade e é instrumento de trabalho, por conta disso o bibliotecário torna-se de extrema relevância, pois somente ele será capaz de lidar com a informação, agregar valor a ela, disponibiliza-la, e facilitar o trabalho dos que dependem dela.
    Concordo com a Eloiza que a área de Gestão documental em arquivo jurídico tem crescido, sendo valorizada e cada vez mais os escritórios tem buscado o profissional bibliotecário para auxiliar na gestão documental, afinal eles produzem inúmeros documentos e informações que se não forem bem organizadas e armazenadas podem se perder, gerando sérios prejuízos.

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