Já é conhecida a imagem negativa que as pessoas têm de nós, bibliotecários. Além de que a minoria que conhece, associa o nome da profissão somente ao espaço da biblioteca e desvalorizam a existência de um profissional, como dizem somente para arrumar livros em estantes, ou ler o dia inteiro e organizar os livros em uma ordem confusa colocando aquele monte de letrinhas e números que ninguém entende. Outros por sua vez, tiveram uma experiência negativa na infância ou depois com um (a) bibliotecário (a) e demonstram até certo medo, além de colocar o conhecido rótulo de uma pessoa séria, mal humorada, de óculos de poucas palavras e sem vontade nenhuma de ajudar.
Além do estereótipo antigo o bibliotecário precisa desenvolver diversos papéis sociais, desde disseminar a informação até mediar de forma a atingir o público desejado, disponibilizando o material que o usuário procura, para tanto a tecnologia é um dos meios mais utilizados para facilitar o trabalho tanto em bibliotecas como em outras unidades de informação, seja educacional, empresarial ou mesmo em um trabalho de consultoria mais especializado como em Centros de Informação e de Documentação, ou seja, todo lugar que tiver informação o profissional Bibliotecário pode atuar para organizar e torná-la acessível aos usuários.
Com tantos paradigmas quebrados, chegou a hora da imagem do bibliotecário também ser mudado, refletir o quanto nossa postura profissional está reforçando essa visão antiquada que fazem de nós e tomar medidas para transformar isto, provando que a profissão vai além das prateleiras de uma simples biblioteca, está na conquista do espaço no mercado de trabalho!
Links de Blogs:
http://bibliotequiceseafins.blogspot.com.br/2009/03/bibliotecarios-repensem-sua-imagem-e.html
http://www.leituracritica.com.br/rev10/quest/quest02.htm
http://www.coisadebibliotecario.com.br/2010/06/imagem-dos-bibliotecarios.html
http://bsf.org.br/2011/03/31/a-imagem-do-profissional-bibliotecario/
Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=WEDuDVFTTFc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=_EFTP8ZIlUQ
Eveline Martins e Izabele S. Mello
Bom, mesmo que passamos quase 4 anos, desde o inicio do curso falando da imagem do bibliotecário, é essencial sempre fortalecer isso. Acredito que a maioria ainda não tem uma visão ampla do profissional. Vejo pessoas formadas de várias áreas que não tem conhecimento nenhum da profissão, ou simplesmente só o básico, guardar livros. Então com isso perdemos muito espaço ainda. Claro que agora algumas empresas, profissionais estão um pouco mais ciente, mas ainda precisamos caminhar mais e mais, para atingir o necessário. Bela matéria, como eu disse sempre é bom reforçar o tema.
ResponderExcluirNão há como deixar de notar as rotulações negativas associadas à imagem do bibliotecário. Seu estigma parece estar formulado. Por outro lado, poderíamos dizer também que ainda há uma abertura para futuras mudanças e evoluções. Sabemos da importância que tem o bibliotecário nessa nova era da informação, e não podemos esquecer que as grandes empresas estão de olho nesse profissional. No entanto cabe a nós continuar a propagar a relevância da nossa missão dentro da Biblioteconomia e Ciência da Informação, sobretudo na expansão de nossa área de atuação, ampliando e diversificando a imagem e ao mesmo tempo definindo o perfil do profissional da informação, que por sua vez, atua nas mais diversas formas de tratamento e organização da informação.
ResponderExcluirPoderíamos dizer que é de nossa responsabilidade transformar essa imagem negativa em oportunidades, onde cada partícula negativa possa ser mudada e o bibliotecário se torne, enfim, necessário em uma organização. Devemos contribuir ativamente para a nossa valorização no mercado de trabalho.
Realmente não sei se aquela antiga imagem do profissional de uma velhinha, de óculos e birote, fazendo tricô etc., está superada. Mesmo hoje a realidade sendo outra, será que este e estereótipo ficou?! A maneira como somos retratados nos filmes, na televisão representam como somos vistos pela sociedade.
ResponderExcluirPorém independente de como a sociedade nos vê temos a obrigação de mostrar o que realmente somos, qual é o nosso papel, e salientar que as bibliotecas devem ser entendidas como instrumentos de organização e gestão do conhecimento.