quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quanto vale ou é por quilo: A atual exploração da miséria pelo marketing social

“Quanto vale ou é por quilo?” (2005) é um filme dirigido por Sérgio Bianchi que apresenta fatos reais sobre muitos episódios que fazem um paralelo entre a vida no período colonial e a sociedade brasileira atual, focalizando as semelhanças no “comportamento mercadológico” das duas épocas.

O filme é ácido e mostra a realidade nua e crua, nele as organizações não-governamentais acabam sendo vistas como grandes empresas que aproveitam da miséria para ganhar dinheiro e prestígio, cometendo preconceito e não se importando com o que realmente está acontecendo.

Imagem: Capa do DVD


Link para o filme: Quanto vale ou é por quilo?

http://www.youtube.com/watch?v=vVDUcF-hwnI&feature=related

Links relacionados:

http://www.pstu.org.br/cultura_materia.asp?id=3829&ida=18

http://www.mnemocine.com.br/cinema/crit/llusvarghi.htm

http://blogs.jovempan.uol.com.br/melhoridade/em-tempo-de-escandalos-um-filme-imperdivel-quanto-vale-ou-e-por-quilo/


Simone Rodrigues Santana, Lourival Lopes Cancela e Fabiana de Oliveira Paulino


5 comentários:

  1. A denúncia mais séria feita por esse filme é o tratamento da miséria como um ramo da economia, pois esse é um dos motivos pelo qual não se pode acabar com ela.
    Um texto que também discute a questão social se chama A Utopia Brasileira do editor George Zarur, disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/brasil/flacso/zarur.pdf
    e trata da idéia de uma civilização brasileira comentando autores como Euclides da Cunha, que em seus relatos deixa de lado a contribuição do negro que perdeu seu valor por causa da escravidão e Nina Rodrigues, que propõe idéias de embranquecimento e controle de natalidade; Alé disso também fala da idéia de cultura e etnia segundo Gilberto Freyre que ressalta a importância das etnias na formação do caráter brasileiro e Manuel Bonfim que denuncia a idéia de branqueamento e propõe um projeto de integração da massa.
    Recomendo, pois o texto complementa o filme.

    ResponderExcluir
  2. A denúncia mais séria feita por esse filme é o tratamento da miséria como um ramo da economia, pois esse é um dos motivos pelo qual não se pode acabar com ela.
    Um texto que também discute a questão social se chama A Utopia Brasileira do editor George Zarur, disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/brasil/flacso/zarur.pdf
    e trata da idéia de uma civilização brasileira comentando autores como Euclides da Cunha, que em seus relatos deixa de lado a contribuição do negro que perdeu seu valor por causa da escravidão e Nina Rodrigues, que propõe idéias de embranquecimento e controle de natalidade; Alé disso também fala da idéia de cultura e etnia segundo Gilberto Freyre que ressalta a importância das etnias na formação do caráter brasileiro e Manuel Bonfim que denuncia a idéia de branqueamento e propõe um projeto de integração da massa.
    Recomendo, pois o texto complementa o filme.

    13 de abril de 2012 19:56

    ResponderExcluir
  3. Realmente esse filme é bem interessante! eu diria até realista. Quando criança eu fazia parte de uma ONG que nuunca conseguia patrocínio porque não entrava no jogo dos patrocinadores, realmente até hoje é uma luta para mante-a em pé. O mais triste é que muitas ONGs que querem fazer o bem de verdade acabam se prejudicando por conta dessas. Òtimo pos, parabéns :)

    ResponderExcluir
  4. Dóris Régis das Virgens - Boa indicação! Outro filme do Sérgio Bianchi que acho interessante destacar é o "Cronicamente Inviável", que assim como o "Quanto vale ou é por quilo" também faz uma dura crítica ao país e ao comportamento da sociedade brasileira. (Obs.: Esse cartaz é extremamente digno, hehe)

    ResponderExcluir
  5. O filme é muito eficiente para o conhecimento e reflexão da situação absurda que ocorre no nosso país, como é o caso das ONG´s de fachada, a exploração da miséria alheia para a promoção do status social da elite. Muito interessante também a sugestão de links, que complementou e muito o conteúdo do post, ressaltando inclusive uma informação que não sabia, sobre o filme ser uma adaptação livre do conto “Pai contra Mãe” de Machado de Assis.

    ResponderExcluir