quarta-feira, 30 de maio de 2012

A informação exige tempo e esforço para ser lida e digerida


E, de repente: - Adivinhe! O bibliotecário está classificando...  catalogando...  indexando...  Atos quase involuntários! Isso faz parte de sua essência: por excelência um organizador nato. Dentre as mais variadas tarefas do bibliotecário, a análise de documentos está entre as que envolvem o seu trabalho de maneira incessante. Em um amplo movimento de idas e vindas, busca, através de leitura e pesquisa, fazer uma análise representacional de um documento, uma organização em forma de índice. 
A indexação, segundo Fujita (2003), compreende a análise do assunto como uma das etapas mais importantes do trabalho do indexador. A análise de assunto tem como objetivo identificar e selecionar os conceitos que representam a essência de um documento. A identificação de conceitos, realizada durante a leitura documentária, envolve esforço adicional de compreensão de texto e as dificuldades apresentadas possibilitam a motivação para investigar, por meio de revisão de literatura, a identificação de conceitos a partir da leitura documentária, do tema e das concepções de análise de assunto. 
O ato de construir índices é uma prática bastante antiga no tratamento de documentos. Na antiguidade, havia nas bibliotecas listas de documentos armazenados. No entanto, a partir do momento em que a ordenação dessas listas necessitou de uma organização por assunto, foram realizadas algumas mudanças no que se refere ao processo de análise do conteúdo de documentos. 
Mas não estamos sozinhos, as novas tecnologias surgiram e com elas a oportunidade de dividir as responsabilidades, direcionando nossas práticas para uma evolução na pesquisa de documentos por meio de seus conteúdos representativos.

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