sexta-feira, 4 de maio de 2012

RESOURCE DESCRIPTION AND ACCESS (RDA)




Resource Description and Access (RDA), tradução "Descrição de Recursos e Acesso" é um o novo padrão para descrição de recursos e acesso projetado para o mundo digital. Construído sobre as bases estabelecidas pelo AACR2, o RDA fornece um conjunto abrangente de orientações e instruções sobre a descrição de recursos e acesso abrangendo todos os tipos de conteúdo e mídia. O conteúdo do RDA foi desenvolvido em um processo colaborativo liderado pela Comissão de Acompanhamento Conjunta. A proposta do novo padrão é fornecer um abrangente conjunto de diretrizes e instruções na descrição de recursos e acessos cobrindo todo tipo de conteúdo e mídia. Os dados criados a partir de sua aplicação deverão ser flexíveis (funcionar independentemente de formato, meio ou sistema usado para apresentar, armazenar ou transmitir dados); ter facilidade para integrar os bancos de dados existentes, particularmente os criados em acordo com o AACR2 e padrões similares, com o mínimo de ajuste retrospectivo; e satisfazer os requisitos necessários para apoiar as tarefas do usuário de maneira mais eficiente. 
Os inventores do RDA buscam manter um alinhamento entre o novo padrão e a Declaração Internacional dos Princípios Internacionais de Catalogação, elaborada em 1961 e revisada entre os anos de 2003 a 2007. No rascunho da Introdução do RDA, divulgado em 17 de novembro de 2008, consta que a Declaração dos Princípios informa as bases de catalogação usadas em todo o RDA. Uma das principais características do formato é seu alinhamento com os modelos conceituais para dados bibliográficos (FRBR) e de autoridade (FRAD). A influência dos modelos conceituais é bastante visível no RDA, tanto na estrutura do padrão, em que as tarefas do usuário, grupos de entidades e entidades definidas em tais modelos ditam a organização das diretrizes e instruções presentes no padrão, quanto no conteúdo das diretrizes e instruções, que refletem os atributos e relacionamentos das entidades definidas nos modelos conceituais.      
O RDA Toolkit (produto online que permite que seus usuários interajam com uma coleção de documentos e recursos relacionados à catalogação, incluindo o RDA e o AACR2) está disponível no endereço: http://www.rdatoolkit.org/. O Rascunho quase completo do formato também está disponível no link, através de um arquivo em pdf. desde novembro de 2008.                                                             

Vídeos:


Fontes:



Dóris Régis, Mauricio Pelegrini e Paulo Buffa

6 comentários:

  1. Ótimo post! Adorei! Como estou pesquisando o perfil do bibliotecário em ambientes virtuais de aprendizagem esse assunto é extremamente importante! Sou a favor de estudar mais esse padrões, anexá-los de forma mais concreta no currículo dos cursos de biblioteconomia, isso porque o ensino a distância está crescendo cada vez mais, só que as bibliotecas não estão acompanhando...

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  2. O RDA promete se tornar o novo padrão de catalogação em ritmo acelerado. Sua incorporação dos FRBR dará a possibilidade de relacionar diversos itens em um mesmo catálogo, facilitando enormemente a recuperação da informação e a reunião de itens com alguma semelhança entre si.

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  3. Também gostei do post, e concordo com a Stephanie, é super importante essa modificação das bibliotecas com o ensino a distância sendo cada vez mais utilizado pelos estudantes e profissionais, que procuram recursos e acesso voltado para o mundo digital.

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  4. Creio que a proposta do RDA como novo padrão de descrição de recursos foi extremamente importante para área, pois ele é muito mais abrangente que o Marc e também ajudou a área a visualizar o novo contexto que estamos vivendo com as novas mídias eletrônicas e digitais para armazenamento de informação, que enquanto suporte, necessitam de novos meios de representação que o AACR2 e o Marc podem não representar adequadamente. Assim o RDA acaba abrangendo muito melhor os novos tipos de recursos informacionais, facilitando a representação descritiva e o compartilhamento dos registros por meio da colaboração.

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  5. Creio que a proposta do RDA como novo padrão de descrição de recursos foi extremamente importante para área, pois ele é muito mais abrangente que o Marc e também ajudou a área a visualizar o novo contexto que estamos vivendo com as novas mídias eletrônicas e digitais para armazenamento de informação, que enquanto suporte, necessitam de novos meios de representação que o AACR2 e o Marc podem não representar adequadamente. Assim o RDA acaba abrangendo muito melhor os novos tipos de recursos informacionais, facilitando a representação descritiva e o compartilhamento dos registros por meio da colaboração.

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  6. O que é interessante sobre o RDA e que ficou claro através desta postagem, seria o fato dos idealizadores da ferramenta mostrarem que não estavam “reinventando a roda”, mas procuraram desenvolve-la criando um alinhamento com os padrões já existentes de catalogação, deixando a entender que o RDA é de uso próprio do profissional bibliotecário.

    Henrique

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